Diziam que 30 anos era o número do sucesso e que quando chegássemos a essa idade deveríamos estar no emprego dos sonhos, com uma carreira estabelecida e economicamente estáveis. Mas sabemos que não é bem assim; na verdade, isso está muito distante da realidade da maioria. E todo esse imaginário envolvendo o auge da vida adulta cria bastante pressão nas pessoas que estão passando por esse período.

A tendência do momento na k-dramaland é focar na história de pessoas que estão sob a pressão dos quase 30 e quais são os sonhos desses jovens adultos. Falar sobre todo esse estágio de medos, objetivos e conflitos está pautando os atuais roteiros de muitos dramas coreanos em evidência, como “Do You Like Brahms?”, “When I was the Most Beautiful”, “Record of Youth” (Passarela dos Sonhos), “More than Friends” e outros que ainda virão. Dois deles já estão no KOCOWA!

Park Eun Bin em <strong><a href=httpswwwkocowacompt brchannel3974215Do You Like Brahms target= blank rel=noreferrer noopener>Do You Like Brahms<a><strong>

Se “Do You Like Brahms?” fosse uma música erudita, com certeza seria uma peça brilhante de 2020. A história de dois músicos, Chae Song Ah (Park Eun Bin) e Park Joon Young (Kim Min Jae), uma violinista e estudante de música que largou uma carreira estável no mundo dos negócios para recomeçar na música clássica e um pianista profissional experiente, apresentando-se desde sua adolescência. Este romance musical traz um contraste perspicaz ao mostrar dois lados da mesma moeda — duas pessoas de idades iguais, atuando no mesmo ramo, mas ela é a última da turma, alguém considerado “sem talento” e que não se destaca; ele sempre foi um prodígio e se tornou um pianista mundialmente famoso muito cedo.

Ela desconhece o que é ter apoio e a consideração dos outros por suas escolhas; ele é paparicado, tem o interesse e a atenção de todos. Mas os dois estão na mesma encruzilhada próxima dos 30 anos, ambos perdidos, cada um à sua maneira e história de vida, já que talento e carreira definidos não são exatamente sinônimos de felicidade.

Park Eun Bin interpreta com imensa delicadeza a personagem que, em um trocadilho do roteiro, tem um nome em coreano que soa como um pedido de desculpas no idioma. Kim Min Jae consegue dar uma profundidade precisa a um protagonista que sustenta uma família pobre e endividada, enquanto carrega tormentos do passado de talento precoce. Ao se apaixonarem, esse casal cheio de química começa a transformar tudo isso, de maneira realista e relacionável, não importando se você entende de música clássica ou não. Estamos todos preocupados com as expectativas do mundo sobre nós.

<strong>Jisoo em <a href=httpswwwkocowacompt brchannel3905230When I was the Most Beautiful target= blank rel=noreferrer noopener>When I Was the Most Beautiful<a><strong>

“When I Was the Most Beautiful” tem ares de melodrama clássico e uma história também com seu pé na arte, aqui da cerâmica e pintura! A princípio, Seo Hwan (Ji Soo) era um jovem estudante do ensino médio aspirante a artista, e Oh Ye Ji (Im Soo Hyang) era uma universitária e professora de artes iniciante que tenta fugir de um passado conturbado. Os dois se conhecem como professora e aluno em uma escola no interior. Seo Hwan se apaixona à primeira vista por ela. O problema é que acontecerá o mesmo com seu irmão mais velho. A juventude deles será marcada por seus sonhos artísticos e pelas paixões que acabam surgindo dessa relação, tornando-se um complicado triângulo amoroso.

Em meio aos muitos conflitos familiares de “When I Was the Most Beautiful”, encontramos aconchego no amor pela arte e na culinária do interior da Coreia. Jisoo está em um momento notável da carreira de ator, atuando em dois melodramas de 2020 — este e “Amanza” — e mostrando novas facetas de interpretação e emoções que ainda não conhecíamos dele. Com “When I Was the Most Beautiful” ele nos dá o vislumbre da inocência e perda dela para um jovem de alma sensível.

Os romances e carreiras de todos esses jovens adultos encontrarão sucesso e felicidade? É o que vamos descobrir ao assistir a saga deles, enquanto nos lembramos da nossa.

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